8 erros de links internos para corrigir imediatamente

A linkagem interna correta é uma das mais poderosas estratégias de SEO. Confira dicas do Google para corrigir os erros de links internos hoje mesmo.

Publicado em: 25 de julho de 2024
Atualizado em: 25 de julho de 2024

O link interno é um dos recursos mais utilizados por proprietários de um site.

Embora os links externos (backlinks) recebam toda a atenção da imprensa, é o uso correto dos links internos que pode realmente mover um site em termos de algoritmo quando feito de forma estratégica.

Há anos, o Google vem se manifestando sobre a importância dos links internos. John Mueller, analista da Pesquisa Google, chamou os links internos de “supercríticos para o sucesso do SEO”.

Como especialistas em SEO, sabemos como os links internos são importantes para a recuperação e o aprimoramento do site.

Portanto, corrigir os erros de links internos resulta em sites mais fortes, indexação mais fácil pelo Google e classificações mais altas.

Quantos desses erros você está cometendo?

Confira também: Boas práticas de linkagem interna e faça seu site aparecer no Google!

Erro 1: textos âncora não descritivos

Uma das coisas mais simples de entender sobre links internos é o seguinte: fazemos links de acordo com o que queremos classificar. 

Se você deseja ranquear para “torta de creme de banana”, pode utilizar as seguintes variações de texto âncora:

  • “receita de torta de creme de banana”
  • “torta de creme de banana fácil”
  • “torta de creme de banana com pudim instantâneo”
  • “torta de creme de banana à moda antiga”
  • “torta de creme de banana sem assar”
  • “como fazer uma torta de creme de banana”

O que não pode ocorrer é um grande número de textos âncora não descritivos, como:

  • “Clique aqui”
  • “Veja isto”
  • “Aqui”
  • “Obtenha esta receita”
  • “Minha receita de torta”
  • “Este link”

Sempre que possível, seja descritivo com os links internos. Use textos âncora que descrevam com precisão para o usuário e para o Google o que exatamente você está tentando indexar e classificar.

Além de ser uma boa estratégia de SEO, essa também é uma boa prática de acessibilidade.

Nada incomoda mais alguém que usa um leitor de tela do que atingir links que não comunicam para onde o usuário está sendo enviado por meio de um clique.

Erro 2: canibalização de texto âncora

Sabemos que ter textos âncora claros e descritivos é importante para os usuários e para o Google. Mas o que acontece quando você usa textos âncora idênticos em vários posts ou páginas?

Digamos que você tenha quatro receitas diferentes de biscoitos com gotas de chocolate e tenha usado o texto âncora “biscoitos com gotas de chocolate” em todas. Muito provavelmente, nenhuma delas será classificada da forma mais competitiva possível para “biscoitos de chocolate”, nem será classificada.

Isso é o que chamamos de canibalização de links internos.

O Google limita rotineiramente a classificação dos resultados de um site para consultas específicas. Esse limite de diversidade de pesquisa impede que qualquer site domine as SERPs para as mesmas consultas de destino.

No entanto, corrigir isso não é difícil.

Seguindo com o exemplo dos “biscoitos de chocolate”, concentre-se em diferenciar os links internos variando os textos âncora. Talvez uma das receitas seja uma receita de biscoito de aveia com gotas de chocolate, a outra de biscoito duplo com gotas de chocolate e outra ainda seja de biscoito com gotas de chocolate e açúcar mascavo.

Ao trabalhar metodicamente para mapear e diferenciar os links internos e os textos âncora correspondentes para evitar a canibalização do termo compartilhado, todas essas receitas podem ser classificadas de forma competitiva.

Erro 3: spam de links no rodapé

É um fato conhecido em SEO que nem todos os links são criados da mesma forma.

Links no conteúdo, links na barra lateral, links no rodapé etc., todos contam como links, mas alguns são mais importantes do que outros.

Uma boa regra geral é a seguinte: um link que é clicado é sempre mais poderoso do que um link que não é clicado.

Na grande maioria dos casos, os links de rodapé raramente são clicados e não geram muito tráfego. Eles são mais bem utilizados para divulgar as páginas Sobre e Contato, as principais páginas de categoria, políticas de direitos autorais e acessibilidade, mídias sociais e informações de local.

Infelizmente, o spam nos rodapés é uma tendência que ganhou força entre os editores que usam empresas de suporte a blogs e que estão lutando para recuperar seus sites dos recentes Core e Spam Updates.

Se você encontrar um rodapé repleto de links ricos em texto âncora para posts e páginas, provavelmente o editor foi incorretamente informado de que os links de rodapé são uma ótima maneira de aumentar a autoridade em todo o site.

No entanto, a verdade sobre os links de rodapé é: eles parecem spam e não enviam um sinal positivo para o Google.

Conclusão: Coloque no rodapé somente links que os usuários esperam ver. Isso raramente será um texto rico em texto âncora em várias colunas.

Erro 4: Não corrigir erros 404 e 503

Nada é mais irritante para um usuário do que visitar uma página e encontrar um erro 404 (página não encontrada) ou 503 (dificuldade de processamento do servidor).

Se um usuário navegar pelo seu site e encontrar repetidamente um erro 404, uma coisa é garantida: esse usuário não voltará.

Embora o Google tenha dito há anos que os erros 404 não são um sinal de baixa qualidade, se o problema for generalizado e sistemático, eles podem prejudicar totalmente o fluxo do PageRank e o valor do link por meio do conteúdo do seu site.

Corrigir 404s e 503s não é difícil. Se você é um blogueiro, pode usar o plug-in Broken Link Checker ou usar ferramentas como Semrush, Moz, Ahrefs, Clarity ou dezenas de outras opções para rastrear seu site internamente e corrigir esses problemas.

Erro 5: Automatização de links internos

Em geral, os links internos automatizados podem causar os seguintes problemas:

  • Spam em textos âncora: Uma ferramenta que permite linkar todas as ocorrências de “biscoitos de chocolate” em um artigo faz mais mal do que bem;
  • As ferramentas ignoram os usuários: O ideal é criar links quando isso faz sentido para os usuários em uma página, e as ferramentas raramente entendem isso;
  • A vinculação pode não ser estratégica: Você conhece melhor o seu conteúdo. Quais publicações você deve enviar aos usuários, em vez de uma ferramenta, é sempre de suma importância.

Claro que somos a favor de trabalhar de forma mais inteligente, não mais difícil. Entretanto, quando se trata de links internos, uma abordagem lenta e constante é sempre melhor do que a automação. 

Erro 6: Redirecionamentos internos de permalink

Não é incomum que sites que já existem há anos mudem suas URLs em algum momento. 

Às vezes, essas alterações são simples, como mudar ligeiramente um URL para adicionar ou remover palavras-chave. Outras vezes, são mais detalhadas, como a remoção de datas das URLs e a alteração de toda a estrutura de links permanentes do site.

Há anos o Google tem deixado claro que a alteração de URLs deve ser evitada, especialmente se tudo o que você estiver fazendo for adicionar ou remover palavras-chave.

Mas um dos principais motivos para evitar a alteração de URLS é que isso cria redirecionamentos internos de permalink. Esses saltos extras no servidor podem reduzir o fluxo do PageRank pelo site e até mesmo afetar a velocidade da página em escala.

Por exemplo, os links para “nomedosite.com/2022/02/exemplo-url” podem ser redirecionados para “nomedosite.com/exemplo-url”. O problema é que a maioria dos proprietários de sites não consegue “localizar e substituir” e remover todos os links internos antigos para a nova URL.

Isso pode resultar em dezenas (até centenas) de redirecionamentos internos, o que pode reduzir muito a qualidade dos resultados de um site.

Para corrigir isso, entre em contato com o seu host e peça que ele faça uma varredura no seu site para corrigi-lo em escala. Você também pode instalar um plugin como o Search and Replace e fazer isso por conta própria.

Erro 7: Ignorar o posicionamento do link

Nem todo link é igual. 

Claro, você pode ter links na barra lateral, no rodapé, em uma lista de links, em um breadcrumb ou como uma imagem; todos esses links têm valor. 

Mas o link no conteúdo, colocado em uma posição mais alta na página, é a forma mais poderosa de link para fins de SEO.

Por que isso acontece?

O Google rastreia uma página de cima para baixo: primeiro, o cabeçalho, depois o corpo e, em seguida, todo o resto.

Já em 2016, o Google afirmou que os links no conteúdo dentro da área principal de uma página são sempre tratados como mais relevantes do que aqueles no cabeçalho, no menu, no rodapé e na barra lateral.

Para fins de links internos, é sempre uma boa ideia criar links naturais da parte superior da página até a parte inferior. 

Erro 8: Páginas órfãs

Uma página órfã é uma página que não tem links internos de entrada.

A correção de páginas órfãs é indispensável para qualquer proprietário de site que queira melhorar sua capacidade de descoberta pelo Google.

O ideal é que as páginas tenham um mínimo de 3 a 5 links de entrada exclusivos de conteúdo relacionado (ou, se necessário, muito mais).

Encontrar e corrigir páginas órfãs não é difícil. Os relatórios de links de página órfã são incorporados à maioria das ferramentas de auditoria de sites, incluindo Semrush, Ahrefs, Sitebulb, Moz e outras.

Você também pode usar o plugin Link Whisper. Ele tem a capacidade simples de examinar todo o site e, em seguida, classificar todo o conteúdo pelo número de links recebidos.

Por fim, você pode usar o plugin Yoast (premium), o All-In-One SEO ou até mesmo o RankMath (premium), todos com ferramentas integradas para verificar e revelar páginas e posts com conteúdo órfão.

Dicas do Google para links internos

Em novo episódio da série “SEO Made Easy”, o Google fornece três dicas simples para a utilização de links internos para melhorar o SEO:

1) Texto âncora descritivo e significativo para os links: Um texto âncora claro melhora a experiência do usuário, permitindo que os visitantes examinem rapidamente uma página e entendam para onde cada link os levará.

2) Equilíbrio na quantidade de links: Não exagera na linkagem interna, tenha um julgamento crítico ao adicionar links e criar conexões lógicas entre conteúdos relacionados sem sobrecarregar o usuário ou diluir o foco da página.

3) Siga a estrutura HTML adequada: O Google desencoraja o uso de elementos não padronizados como spans, divs ou botões para criar links, dizendo que se um elemento se comporta como um link, ele deve ser codificado como tal usando a estrutura HTML adequada.

Veja o vídeo completo abaixo:

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