Como criar conteúdo que corresponda a intenção de busca

Aprenda a criar uma estratégia e otimizar conteúdo com base na intenção de busca dos usuários.

Publicado em: 23 de julho de 2024
Atualizado em: 23 de julho de 2024

Ao pensar em otimizar o conteúdo, sua principal prioridade deve ser a intenção de busca.

Pense em quantas vezes você digitou algo no Google que era praticamente sem sentido, mas o Google entendeu exatamente o que você quis dizer. Isso é algo que podemos considerar natural, mas é exatamente o motivo pelo qual a intenção de busca é tão importante.

É bom ter um volume de pesquisa mensal, mas como é impossível criar demanda, precisamos alinhar nosso conteúdo de alta qualidade e nossas páginas de destino de produtos com a intenção do usuário.

A verdade é que o Google nunca se preocupou realmente com a otimização do nosso conteúdo. Ele se preocupa em oferecer ao usuário o conteúdo mais relevante e exclusivo para ajudá-lo a encontrar o que está procurando.

O Google atualiza seu algoritmo com tanta frequência porque quer ter certeza de que está atendendo aos corações, mentes e almas de seus usuários e combinando suas consultas com resultados relevantes.

Neste artigo, analisaremos por que a intenção de busca é o aspecto mais importante a ser considerado ao otimizar o conteúdo e como criar uma estratégia de conteúdo com base em pesquisas sobre a intenção de busca.

O que é intenção de busca?

A intenção de pesquisa – também conhecida como intenção do cliente e intenção do usuário – é o principal motivo que leva os usuários a acessar um mecanismo de pesquisa e digitar uma consulta.

Quando alguém acessa um mecanismo de busca, tem em mente um objetivo específico que está tentando alcançar com a pesquisa.

Pense em todas as vezes em que você usou um mecanismo de busca para realizar pesquisas sobre um produto ou para obter uma resposta a uma pergunta. E com o crescimento da pesquisa móvel, agora temos um mecanismo de pesquisa em nossos bolsos o tempo todo.

É por isso que, como profissionais de marketing e de SEO, precisamos entender em qual parte da jornada do comprador nossos clientes estão quando digitam uma frase específica e em que parte do conteúdo ou da página de destino devemos direcionar essa frase.

A intenção de busca é realmente a espinha dorsal de uma página de destino bem otimizada e deve ser nosso foco principal ao criar conteúdo em nosso site.

No entanto, precisamos ter em mente os diferentes estágios da jornada de pesquisa de um cliente.

Tipos de intenção de busca

Você já pesquisou algo no Google antes mesmo de saber o que estava procurando? Ou utilizou o mecanismo de busca apenas para verificar a ortografia ou para se lembrar do nome de um determinado filme?

Na maioria das vezes, podemos agrupar a intenção de pesquisa em três categorias principais: Do, Know and Go (fazer, saber e ir). Essas classificações determinam, até certo ponto, o tipo de resultados que o Google fornece aos seus usuários.

Veja como você pode planejar e criar conteúdo para atender aos três tipos de intenção de busca a seguir.

1) “Know” – consulta informativa

Uma pesquisa de “saber” é uma consulta informativa, na qual o usuário deseja aprender sobre um determinado assunto.

As consultas de conhecimento são quase sempre informativas em sua intenção. Elas não são de natureza comercial nem transacional. Embora possa haver um aspecto de pesquisa de produto, o usuário ainda não está no estágio transacional.

Ou seja, tratam-se de pesquisas em estágio inicial em que o cliente ainda está tentando saber mais sobre o tópico. Portanto, o conteúdo de consulta informativa deve garantir que ele aprenda mais sobre o produto ou serviço em questão.

Estudos mostram que, se um usuário aprender algo em um site e o site se estabelecer como uma fonte autorizada sobre o assunto, esse usuário acabará voltando ao site e convertendo-se mais tarde, quando estiver pronto.

Por exemplo, imagine que uma pessoa está acordando com muita dor nas costas e decide trocar de colchão. Nesse cenário, um e-commerce do segmento poderia ter um artigo no blog com o tema “Como escolher o melhor tipo de colchão?”, apenas mostrando os diferentes tipos e as vantagens/desvantagens de cada.

2) “Go” – consulta de navegação

As consultas “ir” são normalmente relacionadas a marcas ou entidades conhecidas, em que o usuário deseja ir para um site ou local específico.

Assim, esse é um conteúdo de estágio intermediário em que o cliente está procurando comparar seu produto ou serviço com outro para ajudá-lo a decidir o que fazer.

Os usuários que estão no estágio intermediário ou comparativo estão tentando ver se realmente precisam do produto ou serviço que estavam pesquisando ou se há opções melhores do que a que encontraram anteriormente.

Pense em todas as vezes em que você comparou restaurantes diferentes entre si ou dois produtos semelhantes.

Seguindo o exemplo anterior, imagine que a pessoa decidiu qual é o melhor colchão para ela e vai conferir as opções no mercado. Ao pesquisar no Google, ela se depara com marcas famosas no segmento e a loja em que leu o artigo. Para este estágio, poderia haver outro artigo de blog mostrando o custo-benefício do produto em relação a outros disponíveis no mercado.

3) “Do” – consulta transacional

Quando os usuários realizam uma consulta de “fazer”, eles querem realizar uma ação específica, como comprar um produto ou reservar um serviço. Isso é importante para sites de e-commerce, por exemplo, em que um usuário pode estar procurando uma marca ou um item específico.

Dessa forma, esse é o conteúdo do estágio final, em que o cliente está pronto para converter.

A razão pela qual criamos todos os outros conteúdos é para garantir que estamos apoiando nossos usuários e ajudando-os ao longo do caminho, para que possam converter.

O conteúdo transacional ou de estágio final geralmente é composto por páginas de categorias ou de produtos, onde queremos que o usuário chegue quando estiver pronto para comprar.

Ao criar conteúdo e páginas de destino que correspondam a todas as partes da jornada do usuário, podemos garantir que estamos direcionando as palavras-chave certas para a melhor página que o Google deseja exibir.

Enquanto metade da batalha é garantir que o conteúdo seja otimizado adequadamente, a outra metade é garantir que o Google queira mostrá-lo com base na frase – e é por isso que a intenção de busca é tão importante.

Para finalizar o exemplo, para garantir a venda, é importante que o e-commerce de colchões tenha páginas de produtos bem estruturadas. Elas devem mostrar as principais informações, benefícios e depoimentos de clientes de forma clara, objetiva e convincente.

Por que a intenção de busca é tão importante?

Há milhares de fatores a serem considerados ao fazer a pesquisa de palavras-chave, como volume de pesquisa, sazonalidade, marca, localização etc. Mas a intenção de busca, ou intenção do usuário, é o mais importante.

Entender a intenção do pesquisador garante que estamos priorizando a relevância do conteúdo e das palavras-chave.

Quanto mais frases um usuário digitar no Google ou em outro mecanismo de busca, mais avançado ele estará na jornada do comprador e maior será a probabilidade de conversão.

A intenção de busca também é extremamente difícil de descobrir. Porém, quando você entende a intenção de pesquisa, a otimização do conteúdo fica muito mais fácil, pois você saberá qual tipo de conteúdo o Google deseja exibir na Página 1 da SERP (página de resultados do mecanismo de pesquisa).

O principal aspecto que devemos considerar é que não somos nós que decidimos qual é a intenção de busca – é o Google. Se você for contra o que o Google diz, seu conteúdo não aparecerá na SERP.

Há também muitos casos em que os profissionais de marketing ou executivos ficam cegos pelo volume de pesquisa; em vez de buscar as frases de menor volume que têm mais chances de ganhar, eles buscam as frases de maior volume – e acabam errando o alvo. 

Como ter certeza de que o conteúdo está alinhado com a intenção de busca?

Quando estiver com dificuldades para entender o conceito de intenção de busca, afaste-se da sua empresa e imagine que você é um usuário.

Pense no que você poderia pesquisar para chegar ao artigo do seu blog ou à página do produto.

Digite essa frase no Google (de preferência por meio da navegação anônima ou privada, para que ela não seja personalizada de acordo com seu histórico de pesquisa) e veja o que aparece.

Uma análise da SERP é a melhor maneira de confirmar o que o Google acha que o usuário deseja ver.

Vale lembrar que, muitas vezes, nem mesmo o Google sabe o que o usuário está procurando e, por isso, mostra uma SERP mista com diferentes tipos de conteúdo.

Ao encontrar essas informações ao vivo nas SERPs, podemos ver o que o Google está recompensando nas primeiras posições e o que ele acredita ser a intenção da consulta do usuário.

A análise de SERP é uma das melhores maneiras de usar dados competitivos ao criar conteúdo, porque é possível saber quais frases estão sendo usadas e ver se como competir por essa mesma frase com base na intenção de busca.

Como criar uma estratégia de conteúdo para a intenção de busca

O conteúdo pode ser rei, mas o usuário tem todo o poder.

Podemos criar o melhor conteúdo do mundo, mas, se as palavras-chave que estamos segmentando não corresponderem à intenção do usuário, será tudo em vão.

Trazer tráfego não-qualificado não ajuda ninguém e é um desperdício de tempo e energia. Por isso, é essencial fazer pesquisas de palavras-chave e da concorrência antes de criar nosso conteúdo.

Ao entender quem mais está competindo na SERP, é possível avaliar se há uma chance de nos classificar na Página 1.

A pesquisa competitiva também nos permite encontrar palavras-chave no mesmo campo semântico que talvez queira usar no conteúdo. Essas são palavras-chave que não são necessariamente sinônimos, mas estão intimamente relacionadas por natureza.

As palavras-chave semanticamente relacionadas proporcionam aos mecanismos de pesquisa uma melhor compreensão do assunto do conteúdo e também permitem que os usuários que estão pesquisando coisas semelhantes (mas usando palavras-chave diferentes) encontrem o mesmo.

A pesquisa de palavras-chave é a base de uma estratégia de conteúdo e é extremamente importante para entender a intenção de busca.

As palavras-chave com maior volume de pesquisa podem ser atraentes, mas também podem ser muito vagas e talvez não sejam as melhores palavras para se concentrar.

Os profissionais de SEO precisam observar continuamente o que já está aparecendo no Google e adotar a perspectiva do usuário ou do cliente ao pesquisar.

DICA EXPERTA: Segmente as palavras-chave de maior volume na Home ou páginas de categoria. Já as palavras-chave de menor volume podem ser direcionadas para subcategorias, páginas de produtos e talvez um artigo de blog.

Saiba como a Experta pode te ajudar

Colocar os usuários em primeiro lugar e identificar a intenção de busca é a melhor maneira de garantir que nosso conteúdo corresponda às necessidades do cliente.

Mas isso é apenas metade da história.

Também é preciso utilizar uma ferramenta de SEO para monitorar as classificações de palavras-chave e observar se as alterações feitas resultaram em um aumento significativo no tráfego ou nas conversões, seja para manter ou atualizar as estratégias.

Seja para produzir conteúdo de qualidade (de acordo com a intenção de busca) ou acompanhar as métricas de SEO, conte com o serviço de gestão de blogs da Experta!

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