SEO para jornalistas e produtores de conteúdo
O guia mais completo de SEO feito de jornalistas para jornalistas, com uma linguagem direta para quem produz notícias. Faça também o download do e-book!
As tecnologias digitais trouxeram muitas transformações para jornalistas, assessores de imprensa, relações públicas e produtores de conteúdos. Esse é o motivo pelo qual achamos de extrema importância falar de SEO para jornalistas, profissionais responsáveis por apurar e levar notícias para o público.
Se você produz conteúdo on-line, divulga notícias ou está mergulhando no universo das reportagens para portais digitais, deve estar sempre se perguntando como produzir um material otimizado e amigável, não só para o Google, mas também para seu leitor.
Em uma ponta, há um intenso debate que envolve a sobrevivência dos veículos de comunicação e da própria profissão. O furor é acompanhado das crises nos setores tradicionais da mídia, como televisão, rádio e jornais impressos. Além disso, também vivemos um momento em que a chegada das inteligências artificiais também promovem um impacto intenso na maneira como produzimos e distribuímos informação.
Existe ainda uma outra ponta que afirma que a crise passou e que, agora, há grandes oportunidades para quem deseja explorar os recursos trazidos pela digitalização de conteúdos na internet.
Como usar esse guia de SEO para jornalistas?
Vamos dividir esse material em diferentes partes:
- Reflexão teórica
- Aplicação de otimização de conteúdo
- SEO técnico e on-page
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O que é SEO e sua importância para jornalistas
Para falar de SEO e jornalismo, é importante entender um pouco da história da comunicação e sua relação com o produção da informação. Após a Revolução Francesa, essa missão ficou resguardada aos jornalistas e, em seguida, aos conglomerados da comunicação.
Assista ao Webinário SEO para jornalistas e produtores de conteúdo!
Parte 1
Reflexões teóricas de SEO para jornalistas
Na década de 70, mudanças nas redações e no fazer jornalístico começaram a ser percebidas. O principal fator de influência foi a entrada das tecnologias e a crescente imaterialidade da produção.
No começo deste século, as transformações foram acentuadas pela velocidade com que novas tecnologias foram integradas, mais facilmente disponibilizadas e distribuídas em toda sociedade.
As fontes de produção de conteúdo se diversificaram em uma escala surpreendente. Produtores independentes, também chamados criadores, ganharam espaço. Milhares de pessoas (jornalistas ou não) se beneficiaram das facilidades e do maior acesso aos recursos tecnológicos, como os celulares por exemplo.
Jornalistas, SEO e o dilema do conteúdo produzido em escala
A verdade é que em nosso cenário atual as pessoas que conseguem maior destaque e alcance no ambiente digital não necessariamente são os profissionais especializados, que investem tempo e esforço em conteúdos mais elaborados e apurados.
No livro A saga da dos cães perdidos, o pesquisador e professor Ciro Marcondes Filho cita um outro autor - Ramonet - que alerta para o fato de que alguns jornalistas continuam a acreditar que sua profissão é a única a produzir informações, enquanto todas as instituições e organizações da sociedade se colocam freneticamente a fazer a mesma coisa.
O resultado é uma frequente aparição de materiais de baixa qualidade sobrepostos aos conteúdos produzidos por jornalistas e seus respectivos veículos. E um dos locais nos quais esse processo ocorre é nas páginas do Google, o mecanismo de pesquisa mais utilizado pelos usuários da internet.
Agora também passamos a lidar com as inteligências artificiais (IAs) que, além de produzirem os conteúdos e buscarem informações de forma muito rápida, também são potenciais produtoras de desinformação. Nesse contexto cada vez mais amplo, podemos afirmar que essa sobreposição e perda de espaço, aumenta-se a necessidade de que que os profissionais de comunicação sejam capazes de destacar a suas notícia, principalmente por elas atenderem a todos os cuidados de apuração e valores jornalísticos
A inteligência artificial (IA) também está transformando o cenário do SEO para jornalistas ao trazer novas possibilidades de otimização e análise de dados. Com o uso de algoritmos de aprendizado de máquina, os profissionais de comunicação conseguem identificar padrões de busca, prever temas emergentes e entender melhor as intenções do público.
Não podemos nos esquecer do potencial das ferramentas de IA para automatizar a análise de palavras-chave, auxiliar na criação de títulos e até sugerir melhorias para aumentar o ranqueamento dos conteúdos nas páginas de pesquisa. Além disso, a IA permite monitorar tendências em tempo real, possibilitando que jornalistas ajustem rapidamente suas estratégias e aumentem o alcance de suas notícias. Com esses recursos, a inteligência artificial se torna uma aliada estratégica no SEO, permitindo que conteúdos de qualidade alcancem maior visibilidade e engajamento.
O principal objetivo deste guia é fazer com que cada vez mais jornalistas tenham conhecimento sobre como utilizar fatores técnicos do SEO (Search Engine Optimization) para que a suas informações continuem a fazer parte dos debates da esfera pública. Debates esses fortemente ameaçados pela crescente produção de notícias falsas, as chamadas fakenews.
Vantagens do SEO para jornalistas
A importância de ranquear um conteúdo no Google, e agora em buscadores como o SearchGPT, deve-se ao fato de que a maior parte dos leitores que procura por algum tipo de informação começar a sua busca por esses canais. Pesquisas realizadas por diferentes empresas indicam que mais de 60% dos consumidores iniciam a sua jornada por motores de busca.
De forma geral podemos dizer que aplicação de SEO no jornalismo é capaz de promover algumas vantagens:
- Aumentar o alcance e a visibilidade das notícias, posicionando-as nas primeiras páginas dos mecanismos de busca.
- Direcionar o conteúdo jornalístico para o público certo, ampliando o tráfego orgânico e o engajamento.
- Fortalecer a autoridade dos veículos e fontes, destacando informações bem apuradas.
- Ajudar a diferenciar o conteúdo em meio à concorrência e combater a desinformação.
- Permitir que jornalistas alcancem maior reconhecimento e relevância digital, aumentando sua influência.
Esperamos que, com esse guia, o SEO torne-se o seu aliado para dar mais alcance a conteúdos de qualidade, pautados na boa apuração e no compromisso com a verdade.
Estratégias básicas de SEO para jornalistas
Ao começarmos a aplicar o SEO no jornalismo, precisamos entender que existem as técnicas que começam desde a identificação de pautas, temas até o processo de escrita e formatos de conteúdo. Além disso, é necessário entender que, pra além da redação, é importante que todo a estrutura técnica do site também esteja amigável para o Google.
Nesta etapa do nosso guia, vamos abordar a parte de planejamento e otimização de conteúdo.
Pesquisa de palavras-chave e tendências de busca
Uma das tarefas recorrentes de quem trabalha com SEO é realizar pesquisas de palavras-chave. O objetivo da tarefa é descobrir os principais termos buscados dentro um tema ou segmento.
Atualmente, existem muitas ferramentas no mercado que podem te ajudar a encontrar o volume de buscas para os termos que você está utilizando, assim como as suas tendências que podem ser usada para o planejamento de campanhas sazonais.
A pesquisa de palavras-chave também é uma excelente aliada para buscar novas ideias para produzir conteúdo. Ela pode te ajudar a entender sobre o que o seu público está querendo se informar ou o quão interessadas as pessoas estão em um tópico que você pretende abordar. Ela também pode te ajudar a tomar pequenas decisões do tipo: devo colocar no meu título o termo “malhar” ou “treinar”? Em uma rápida pesquisa, você pode checar quais das duas opções conta com o maior volume de buscas.
Para realizar uma pesquisa de palavras-chave eficaz voltada para SEO em jornalismo, é essencial entender os termos e expressões que o público está buscando e que se relacionam com o conteúdo noticioso. Aqui estão alguns passos práticos para conduzir essa pesquisa e mapear tendências:
1 - Use ferramentas de pesquisa de palavras-chave: Ferramentas como Google Keyword Planner, Google Trends, Ubersuggest e Answer the Public ajudam a identificar as palavras-chave mais buscadas dentro do tema que você pretende cobrir. Essas ferramentas fornecem dados sobre o volume de buscas, a concorrência e o interesse ao longo do tempo, permitindo selecionar os termos mais relevantes para o público.
2- Explore variações e sinônimos: É importante incluir variações da palavra-chave principal e sinônimos no conteúdo, pois isso ajuda a cobrir diferentes maneiras pelas quais o público pode buscar a informação. Por exemplo, se o tema é “eleições municipais”, variações como “data das eleições” ou “eleições para prefeito” podem ampliar o alcance.
3 - Acompanhe as tendências de busca: Utilizar o Google Trends para identificar pautas emergentes e mudanças no interesse dos usuários é uma estratégia fundamental para jornalistas. Com essa ferramenta, é possível ver quais temas estão em alta e quais termos têm ganhado destaque nas pesquisas, especialmente em épocas de eventos importantes ou acontecimentos relevantes.
4 - Estude a intenção de busca: Compreender a intenção por trás das palavras-chave ajuda a desenvolver conteúdos que realmente respondam às perguntas dos leitores. Busque termos que indiquem uma necessidade de informação ou um problema a ser resolvido, como “o que é”, “como funciona” ou “últimas notícias sobre”. Essa análise direciona o foco do conteúdo para as necessidades do leitor.
5 - Observe palavras-chave de concorrentes e referências: Analisar quais palavras-chave e temas são utilizados por concorrentes diretos pode trazer insights valiosos sobre o que o público está consumindo. Ferramentas como SEMrush e Ahrefs permitem ver quais termos estão gerando tráfego para outros sites de notícias e ajudam a identificar lacunas de conteúdo que você pode explorar.
6- Organize um calendário de pautas: Com as palavras-chave e tendências identificadas, crie um calendário editorial que priorize temas de interesse crescente. Assim, você consegue cobrir pautas de forma estratégica, alinhando o conteúdo com a relevância do momento e mantendo a frequência de publicações otimizada para SEO.
SEO local e geolocalização
A otimização para buscas locais é especialmente útil para jornalistas que cobrem notícias regionais, pois ajuda a direcionar seu conteúdo a leitores interessados em informações sobre uma área geográfica específica. Com o SEO local, jornalistas podem aumentar o alcance regional de suas notícias, alcançando leitores que realizam buscas por informações e eventos em suas proximidades.
Aqui estão algumas dicas e recursos práticos:
- Uso de palavras-chave locais:
- Identifique e inclua palavras-chave específicas da região no título, subtítulos e no corpo do texto, como o nome da cidade, bairro, ou pontos de referência populares.
- Utilize ferramentas como o Google Trends ou Ubersuggest para descobrir termos locais populares ou pesquisar tendências sobre assuntos específicos daquela área.
- Criação de conteúdo focado na comunidade:
- Escreva artigos que abordem temas e preocupações da comunidade local. Isso pode incluir eventos regionais, notícias sobre melhorias na cidade, novas leis locais, etc.
- Estruture o conteúdo para responder a perguntas que os leitores locais poderiam fazer, como “onde?” e “quando?”, priorizando a clareza e a praticidade.
- Otimização para o Google Meu Negócio:
- Se o jornal ou portal de notícias tiver um endereço físico, é essencial criar e manter um perfil no Google Meu Negócio. Isso ajuda a empresa a aparecer nas pesquisas locais e no Google Maps.
- Atualize regularmente o perfil com novos artigos, notícias de última hora e links para o site, o que torna o conteúdo mais acessível para o público local.
- Geotags em imagens e conteúdo multimídia:
- Sempre que possível, adicione geotags em fotos, vídeos e outros conteúdos multimídia. Isso indica ao Google e a outras plataformas que o conteúdo é relevante para aquela área específica.
- Ferramentas de edição de imagens, como Adobe Photoshop ou plataformas de gerenciamento de conteúdo, podem ajudar a incluir essas geotags nas propriedades dos arquivos.
- Conteúdo Evergreen com foco regional:
- Invista em conteúdos “evergreen” (sempre relevantes) voltados para a região, como guias de locais turísticos, festivais anuais, ou pautas de interesse duradouro.
- Esses artigos tendem a ranquear melhor ao longo do tempo e são uma ótima fonte de tráfego contínuo para leitores locais.
- Uso de dados estruturados para notícias:
- Use dados estruturados (schema markup) para que o Google e outros motores de busca identifiquem o conteúdo como notícia local. Isso ajuda a destacar o conteúdo nas buscas e aumenta a chance de aparecer em resultados como "principais notícias."
- Plugins de SEO para WordPress, como o Yoast SEO, têm configurações que facilitam a inclusão de dados estruturados em conteúdos jornalísticos.
- Monitoramento e adaptação a novas tendências locais:
- Acompanhe e monitore o que é tendência na área usando Google Alerts para palavras-chave locais. Isso mantém o jornalista atualizado sobre o que está sendo buscado e comentado na região.
- Atualize conteúdo antigo com novas informações e insights sobre o local para melhorar a relevância e aumentar a chance de ranqueamento.
- Distribuição nas redes sociais com segmentação regional:
- Compartilhe o conteúdo nas redes sociais com segmentação geográfica sempre que possível. Por exemplo, no Facebook, é possível direcionar posts para públicos específicos de uma cidade ou região.
- Inclua hashtags regionais e menções de locais populares no Instagram e no Twitter, ajudando a aumentar a visibilidade entre usuários locais.
Como usar SEO em coberturas de notícias de última hora
A cobertura de notícias de última hora exige agilidade e precisão, mas também é essencial garantir que essas notícias alcancem o maior número de leitores possível. No ambiente digital, o SEO se torna um aliado fundamental para jornalistas, ajudando a destacar os conteúdos nos motores de busca e a atrair um público interessado em informações rápidas e confiáveis. A seguir, exploramos estratégias práticas de SEO específicas para notícias de última hora, que maximizam a visibilidade e aumentam o impacto do conteúdo jornalístico em um momento crucial.
1- Use manchetes impactantes e objetivas:
- Crie títulos curtos e diretos, com palavras-chave relevantes logo no início. Aplique termos que o leitor possa estar buscando ao tentar entender o contexto da notícia. Exemplo: “Protestos em São Paulo: milhares tomam as ruas contra nova reforma.”
- Evite clickbait; os títulos devem refletir fielmente o conteúdo para que o leitor confie na fonte.
2 - Atualize o conteúdo com frequência:
- Em notícias que se desdobram ao longo do dia, atualize a mesma página em vez de criar novas, destacando as atualizações para manter o engajamento. Isso ajuda a manter o artigo no topo das buscas e a capturar leitores que acompanham o desenrolar do evento. Quando o desdobramento for muito diferente, não faça apenas atualização, crie um novo conteúdo.
- Use timestamps (carimbo de hora) para indicar a última atualização do artigo. Isso mostra ao leitor que a notícia é atualizada e também melhora o SEO, já que Google valoriza informações atualizadas.
3 - Incorpore palavras-chave de tendência e de alto volume:
- Use ferramentas como o Google Trends e Twitter Trending Topics para descobrir quais palavras e termos as pessoas estão buscando em tempo real.
- Incorpore essas palavras-chave no título, subtítulos e corpo do texto, mas evite sobrecarga para não comprometer a legibilidade.Por exemplo, em um evento importante de esporte, inclua o nome do time, data do evento e detalhes específicos da partida que possam ser buscados.
4 - Crie URLs simples e diretas:
A URL deve refletir o assunto da notícia e conter palavras-chave relevantes. Mantenha-a curta e direta, pois URLs claras ajudam na indexação e são mais fáceis de compartilhar. Exemplo: “site.com/protestos-sao-paulo-reforma” em vez de URLs muito longas ou com números e códigos.
5 - Use dados estruturados específicos para notícias:
Adicione dados estruturados de artigo de notícia (schema.org) ao conteúdo para que o Google possa identificá-lo como notícia de última hora. Isso aumenta a chance de aparecer nos resultados de “principais notícias.” Plugins como Yoast SEO ou RankMath para WordPress facilitam a inclusão de schema markup para notícias e ajudam a configurar metadados essenciais.
6 - Crie conteúdo factual e direto:
Para otimizar o SEO, vá direto ao ponto no primeiro parágrafo e ofereça as informações mais importantes: o que, quando, onde e quem e por quê. Estruture o texto em blocos com subtítulos informativos para facilitar a leitura escaneável. Isso também melhora a experiência do usuário, que pode encontrar rapidamente a informação que procura.
7 - Utilize imagens e vídeos otimizados:
Imagens e vídeos aumentam o engajamento e o tempo de permanência. Use imagens relevantes e de alta qualidade, e otimize o alt text com palavras-chave relacionadas à notícia. Sempre que possível, use vídeos curtos incorporados à página, com um resumo dos principais pontos. Isso pode manter o usuário no site por mais tempo e aumentar o valor do SEO.
8 - Linkagem interna e atualização de conteúdo:
Inclua links para notícias relacionadas publicadas anteriormente, especialmente se estiverem conectadas ao evento atual. Isso mantém o leitor mais tempo na página e melhora a arquitetura interna do site.
9 - Compartilhe rapidamente em redes sociais:
Compartilhe o link da notícia em redes sociais com hashtags e termos relevantes que estejam em alta. Isso ajuda a impulsionar o conteúdo, gerando backlinks sociais e aumentando a visibilidade do artigo.
Como criar conteúdos evergreen que mantêm relevância ao longo do tempo
Quando você decide produzir conteúdos que também visam receber tráfego proveniente do Google, é importante investir em conteúdos que não possuam uma vida útil curta. No universo do jornalismo, esse tipo de conteúdo é conhecido como matéria fria. No marketing de conteúdo, ele é chamado de conteúdo evergreen, ou seja, é um tipo de material que permanece relevante e valioso ao longo do tempo, independente de tendências ou acontecimentos
Por isso, para além das matérias factuais, tenha um plano para manter a produção não só das matérias frias, como também dos conteúdos de utilidade pública e de serviços. Sim! Lembre-se de que informações como: “o que abre e o que fecha no feriado” em um site têm uma função muito importante para o seus visitantes em determinadas épocas.
Outro aspecto ao qual você deve estar atenta e atento é quanto à atualização dos conteúdos: avalie sempre aqueles que podem ser aprimorados. É muito comum algumas notícias ou blogposts perderem ranqueamento com o tempo e, ao serem atualizados, recuperarem boas posições.
Não deixe suas matérias frias morrerem! Veja como produzir conteúdos evergreen:
- Escolha temas atemporais
Aborde temas que sempre serão relevantes, como guias e conceitos amplos, evitando tópicos com curta duração. - Faça uso estratégico de palavras-chave
Pesquise palavras-chave que mantenham um bom volume de busca ao longo do tempo e que sejam diretamente ligadas ao tema. - Atualizações periódicas
Revise e ajuste o conteúdo periodicamente para mantê-lo atualizado e relevante para novas buscas. - Links internos e externos
Adicione links internos para guiar o leitor a outros artigos relacionados e links externos para fontes confiáveis, aumentando a autoridade da página.
Essas práticas ajudam a criar conteúdo de longo prazo, que continua atraindo tráfego e contribuindo para o posicionamento do site no Google.
E-E-A-T no jornalismo
O E-E-A-T (Experience, Expertise, Authoritativeness, and Trustworthiness) é um conjunto de diretrizes do Google que avalia a experiência, expertise, autoridade e confiabilidade de um conteúdo. Para jornalistas, focar no E-E-A-T é essencial para construir credibilidade e ganhar posições mais altas nos resultados de busca. É muito importante que os sinais E-E-A-T estejam no seu site e conteúdo.
- Mostre sua experiência: Inclua informações sobre o seu histórico profissional e experiência em cobrir certos temas, especialmente em áreas especializadas. Isso ajuda a construir confiança com o leitor e o algoritmo.
- Destaque seu conhecimento: Inclua dados de pesquisa, citações de fontes confiáveis e fatos comprovados para reforçar sua especialização. Artigos detalhados e bem embasados ajudam a sinalizar expertise ao Google.
- Construa autoridade: Relacione-se com fontes relevantes e tenha seu conteúdo referenciado em outras páginas confiáveis. Isso aumenta o número de backlinks e reforça sua posição como uma autoridade no tema.
- Mostre a confiabilidade do site: Mantenha informações de contato claras, uma seção 'Sobre' detalhada e transparência sobre quem produz o conteúdo. Isso reforça a confiança dos leitores e do Google.
Ferramentas essenciais de SEO para jornalistas
Para os jornalistas e produtores de conteúdo que focam em SEO, é importante ter ferramentas como aliadas. Elas são fundamentais para a garantia de um bom trabalho, acompanhamento e otimização. De forma geral, ferramentas ajudam a realizar pesquisas de palavras-chave, otimizar conteúdo e acompanhar a visibilidade do site nos mecanismos de busca. Aqui estão algumas recomendações:
Ferramentas para o trabalho diário
- Google Keyword Planner: Ideal para pesquisar palavras-chave relevantes e entender o volume de buscas. Essa ferramenta gratuita ajuda a identificar termos que seu público procura e a planejar conteúdo focado nessas palavras.
- Answer the Public: Gera uma lista de perguntas e temas relacionados a uma palavra-chave, ajudando a criar pautas com base nas dúvidas comuns dos leitores.
- Ubersuggest: Permite pesquisas de palavras-chave, análise de volume de buscas, e sugestões de temas relacionados. Útil para planejar novos conteúdos que tenham potencial de atrair tráfego.
- Yoast SEO (para WordPress): Plugin que analisa o SEO e a legibilidade de cada artigo, ajudando a ajustar títulos, meta descrições, e otimizar o conteúdo de acordo com as melhores práticas de SEO.
Ferramentas para monitoramento de SEO
- Google Analytics: Fundamental para analisar o tráfego do site e identificar quais conteúdos estão gerando mais visitas, tempo de permanência, e outras métricas importantes para entender o comportamento do leitor.
- Google Search Console: Fornece insights sobre o desempenho do site no Google, mostra quais palavras-chave trazem mais tráfego, e permite verificar e resolver problemas técnicos que podem afetar o SEO.
- Ahrefs: Ferramenta poderosa para análise de backlinks, pesquisa de palavras-chave, e auditoria de SEO. É ideal para acompanhar a autoridade do site e identificar oportunidades de link building.
- SEMrush: Além de análise de palavras-chave, SEMrush permite monitorar a posição dos conteúdos na SERP, fazer auditorias técnicas e comparar o desempenho com sites concorrentes.
- Screaming Frog: Software de auditoria que rastreia todos os elementos do site, como links internos, URLs, e metadados. Isso ajuda a encontrar erros técnicos que podem prejudicar o SEO.
Parte 3
Prepare-se para os picos de audiências e visitas
Aqui começamos a parte do nosso guia na qual abordaremos a importância da parte técnica e on-page. sabemos que preparar o site para lidar com altos picos de tráfego é essencial durante coberturas de eventos importantes ou notícias de última hora. Esses ajustes garantem que o site permaneça estável e acessível para leitores em momentos de grande demanda. Por isso, as ações abaixo são importantes de serem checadas quando estamos em coberturas maiores.
- Use uma CDN (Content Delivery Network): CDNs distribuem o conteúdo do site por vários servidores ao redor do mundo, ajudando a reduzir o tempo de carregamento e aliviar o tráfego do servidor principal.
- Otimize o cache do site: Configure o cache para armazenar páginas estáticas, permitindo que o site carregue mais rapidamente para os usuários e reduzindo a carga no servidor.
- Implemente o Lazy Loading: Carregar apenas imagens e vídeos conforme o usuário rola a página diminui o peso do site e acelera o carregamento, o que é ideal durante picos de tráfego.
- Ajuste o servidor para picos de acesso: Trabalhe com uma hospedagem escalável, como serviços de nuvem, que se ajustam automaticamente ao aumento de tráfego, evitando que o site caia.
- Reduza o tamanho das páginas: Minimize scripts, CSS e imagens para reduzir o tempo de carregamento e tornar a navegação mais rápida, mesmo em dispositivos móveis.
- Monitore o tráfego em tempo real: Use ferramentas como Google Analytics para acompanhar o volume de visitas e detectar possíveis quedas, permitindo respostas rápidas.
Pensar em SEO é também pensar em comunicação. Mesmo que o jornalista ou o produtor não seja o responsável pelas implementações técnicas, é muito importante a compreensão sobre o funcionamento e a integração do processo de produção de conteúdo dentro desse novo contexto.
Pensar e conhecer a parte estrutural de um site é extremamente importante se você deseja ranquear bem suas notícias e conteúdos no Google. Isso não significa que você precisa saber programar. É apenas um mergulho nos itens que o Google analisa, que podem ser checados e, muitas vezes, você nem sabe que existem. Dentro do universo do SEO, a avaliação tecnológica do seu site é chamada de on-page. O importante nesse processo é saber identificar cada item, entendê-los e, quando você notar que não estão corretos, pedir ajuda a alguém que consiga executar as ações.
Fatores SEO on-page
- Sitemap.xml
- Robots.txt
- Title
- Velocidade de carregamento
- URLs amigáveis
- Redirecionamentos de URL
- Alt Tag da imagens
- Otimização dos conteúdos e seus headings
- Categorização
- Linkagem interna]
- Backlinks
Vamos falar sobre todos os fatores no decorrer deste guia. Mas agora vale destacar o sitemap.xml e o robots.txt
O que é sitemap?
Trata-se literalmente do mapa do seu site, no qual você indica aos crawlers e bots do Google quais páginas deverão ser indexadas. Neste link você fica sabendo como criar e enviar o seu sitemap ao Google.
Checar se um site possui sitemap é muito fácil: basta digitar a URL do site no qual você publica seus conteúdos e ao final acrescentar /sitemap.xml
Exemplo:
seusite.com.br/sitemap.xml
Um arquivo semelhante ao abaixo será gerado:
Se ao executar esse comando você não encontrar o seu sitemap, procure alguém responsável pela parte tecnológica do site e cheque a razão.
Em alguns casos, é possível que o endereço do sitemap tenha sido configurado de forma diferente. O importante é que você tenha certeza de que um sitemap existe e foi enviado ao Google.
Seu sitemap deve ser atualizado à medida que novas notícias são publicadas. Você não deve criar novos sitemaps para cada artigo. Em vez disso, você deve atualizar o existente.
De forma geral, se o seu site estiver com esse fatores bem estruturados, e você publicar conteúdos com regularidade, o Google tenderá a rastrear mais o seu site. Assim, as suas chances de ter conteúdos bem ranqueados aumentarão.
O que é o Robots.txt?
O robots.txt é um arquivo .txt que também deve ser inserido na raiz do seu site. A função dele é indicar para os robôs do Google e de outros buscadores que visitam seu site quais páginas não devem ser acessadas.
Como um profissional de conteúdo com foco em SEO, a sua preocupação deve estar em saber se o site no qual você está publicando o seu conteúdo possui esse arquivo. Isso pode ser realizado de forma bem simples.
Como este é um arquivo localizado na raiz do site, basta digitar a url e no final inserir /robots.txt.
Exemplo:
seusite.com.br/robots.txt
Como resultado, você terá uma página com uma informação semelhante a esta.User-agent: *
Disallow: /
Allow:
sitemap: https://seusite.com.br/sitemap.xml
O resultado poderá variar de acordo com o que o desenvolvedor do site definiu como o que pode ou não ser acessado pelos robôs do Google. Caso não encontre o arquivo robots.txt ao executar essa ação ou note algo que não esteja de acordo, peça um suporte técnico.
Entenda como o Google funciona
Para otimizar qualquer site, é imprescindível que você entenda como os mecanismos de busca funcionam.
É importante lembrar que o Google é apenas um deles. Existem outros menos utilizados, mas que nem por isso devem ser ignorados. Dentre eles, podemos citar o Bing, Yahoo, ask.com, Baidu, duckduckgo, entre outros.
Neste guia, nosso foco estará no Google, já que esse é o mecanismo de busca mais utilizado na maior parte do mundo.
A função de um mecanismo de busca é, a cada pesquisa, conectar você às páginas e documentos distribuídos pela web. De forma simplificada, o que o Google faz é rastrear todos esses dados, organizá-los, classificá-los e exibi-los.
Entenda o processo de crawling, indexação e renderização:
- Rastreamento: os robôs do Google, também chamados de spiders ou crawlers, começam o processo de rastreamento, visitando as páginas, documentos e imagens disponíveis na web.
- Indexação: todas as informações do rastreamento são salvas em um grande banco de dados, chamadas de index. O index é atualizado sempre que os robôs do Google retornam a um site e encontram uma nova informação. A periodicidade com que os bots vão até um site depende do quão relevante o Google o considera. Enquanto uma página pode receber mais de uma visita por dia, outras precisam esperar semanas.
- Classificação: após indexar todas os sites, os mecanismos de busca podem exibi-los em suas páginas de resultados, também conhecidas como SERPs (Search Engine Results Pages). É aí que entra um grande processo de decisão definido pelos algoritmos do Google. São eles que irão definir quem ocupa as primeiras posições e quem será distribuído nas demais páginas. Descobrir os fatores que o algoritmo leva em consideração para ranquear bem um site é um grande desafio para os profissionais de SEO. Isso porque trata-se de um processo dinâmico: os fatores mudam de acordo com as atualizações feitas nesses algoritmos. O importante é ter em mente que para definir as regras utilizadas, o Google prioriza sempre a experiência do usuário.
É importante você saber que a qualidade do seu site pode fazer com que seja mais fácil ou mais difícil para o Google fazer o rastreamento.
Existem maneiras ainda de impedir que os robôs visitem as páginas de um website. Mas isso é algo que deve ser feito com muito cuidado, somente quando há a certeza de que não se quer que uma página seja indexada e não apareça nos resultados de busca.
Como o Google encontra o seu site?
A melhor maneira para o Google encontrar o seu site é por meio de links oriundos de outros sites - que já estejam indexados - e que apontem para o seu.
De forma lúdica, imagine o robô chegando em um site e encontrando uma ponte para um outro. O link exerce a função de conexão e passagem.
Após o robô do Google encontrar o seu site, ele o colocará em no index e, posteriormente, poderá considerá-lo para aparecer nos resultados de pesquisa da SERP.
Esse exemplo nos ajuda a entender o quão importantes são os links para determinar a importância de um site. De forma geral, o Google leva em consideração o número de links recebidos de diferentes fontes (e a qualidade deles) para definir a importância de uma página.
GUARDE ESTA INFORMAÇÃO: O nome que damos aos links recebidos de outros sites é backlinks.
Os backlinks devem ser encarados como votos. Existem links que possuem mais autoridade do que outros. De forma geral, obter links de um site que também recebe muitos links de qualidade tem mais peso do que recebê-los de um com poucos links.
3 - Entenda como funciona a SERP do Google
Depois de entender como o Google funciona, é hora de saber como seus algoritmos organizam e classificam os sites indexados e exibidos nas suas páginas.
A primeira coisa que você deve saber é que cada resultado é chamado de snippet.
Entretanto, existem vários tipos de snippets mostrados pelo Google e que podem ser divididos em três grupos.
1 - Snippets regulares
São os resultados mais comuns na SERP que levam para as páginas vinculadas à consulta do usuário.
Um snippet regular possui três componentes principais:
URL: mostra o endereço do site.
Título (Title tag): extremamente importante, pois é uma das primeiras coisas que o usuário vê na página do Google.
Meta descrição: é um texto resumido que tem a intenção de mostrar o assunto da página ranqueada. É muito relevante pois, muitas vezes, irá determinar se o usuário se interessará pelo assunto e se clicará ou não na sua página.
Para quem usa WordPress, alguns plugins, como o YoastSEO, permitem fazer a edição do título e da meta description. A URL também pode ser editada em um item chamado slug.
2 - Featured snippets ou snippets de destaque
São um tipo de snippet que geralmente aparece no topo da página do Google. Normalmente, seu intuito é responder a uma pergunta ou servir como uma fonte de informação diretamente na SERP. Nos snippets de destaque também contêm um link para a página que indexou.
É importante não confundir rich snippets com featured snippets.
Os featured snippets aparecem no topo da página do Google.
Rich snippets podem aparecer em outras posições da página do Google, mostrando informações extras de um snippet, como preço e classificação.
3 - Caixa única de resultados
Geralmente também são exibidos na SERP em forma de resposta a uma busca, mas não linkam para nenhum resultado externo.
ATENÇÃO!
Cada um desses três grupos de snippets citados possuem diversos formatos. Procure conhecê-los e sempre observe como estão sendo exibidos, que tipo de resposta eles tendem a levar ao usuário e por qual mídia (imagem, áudio, vídeos, etc).
Entender como o Google entrega uma resposta pode te ajudar a pensar o seu conteúdo ou a reestruturá-lo.
Faça um teste.
Escolha algumas palavras-chave de seu interesse ou de interesse do seu negócio, pesquise-as no Google e identifique os snippets exibidos.
Crie estratégias para se destacar nos snippets
Você aprendeu neste guia que, ao realizar uma busca no Google, alguns snippets possuem destaque maior. São os chamados "featured snippets". Essa classificação também é conhecida como "posição 0" ou "caixa de respostas".
De acordo com um relatório do Hubspot, conteúdos que aparecem nos snippets em destaque contam com uma taxa de cliques duas vezes maior e, consequentemente, podem levar mais tráfego orgânico para suas notícias.
Para aumentar as chances de seus conteúdos estarem nessa posição, é importante pensar em como eles podem ser úteis para as buscas e para a solução dos problemas dos seus usuários. Pense em responder às perguntas que eles costumam ter durante a jornada de pesquisa.
Como escrever conteúdos para featured snippets
Dedique também parte dos seus esforços a escrever posts e conteúdos que respondam às perguntas típicas de um lide de uma matéria. A diferença é que você irá criar um conteúdo para responder cada item e não colocar tudo em um único parágrafo.
- O quê?
- Quem
- Quando?
- Como?
- Onde?
- Por quê?
Uma outra forma de aumentar suas chances de aparecer na "posição 0" é observando os termos de pesquisa relacionados. Eles geralmente ficam no final da página de busca e mostram quais termos as pessoas estão usando enquanto procuram por notícias ou informações.
Abaixo segue um exemplo de perguntas relacionadas quando pesquisamos o termo "link building". Use essas ideias para otimizar ao máximo o seu conteúdo.
Envie seu site para o Google News
O Google Notícias tem se mostrado uma das principais fontes de tráfego para os veículos de informação. A ferramenta é responsável por filtrar diariamente centenas de notícias das mais diferentes editorias e exibi-las aos usuários, tanto no desktop quanto no celular.
Essa seção do mecanismo de busca permite ainda a personalização de recebimento das notícias de acordo com as preferências dos usuários, que podem indicar se estão ou não satisfeitos com os conteúdos selecionados pelos algoritmos. Isso só reforça a importância da produção de conteúdos de qualidade. Para que seu site de notícias apareça no Google Notícias, é necessário fazer uma solicitação on-line e usar o console de pesquisa para verificar a propriedade do site de notícias e inserir todos os detalhes, como URLs e etiquetas da seção de notícias antes de enviar para uma revisão.
Para fazer o cadastro do seu site no Google Notícias você deve acessar o endereço abaixo:
Quando um usuário acessa o Google Notícias, ele pode classificar as notícias com base em categorias. Por isso, é essencial que você marque a categoria correta para as notícias publicadas, a fim de aumentar suas chances de aparecer em destaque. Se o Google aceitar sua inscrição, você encontrará seu site como "incluído" na seção Google Notícias.
Em 2016, houve uma mudança na maneira como o Google exibe as notícias. O buscador passou a destacar no topo da página as mais recentes e as que ele considera relevantes. Essas informações são marcadas como "notícias principais".
Para aumentar as chances de ranquear bem nessa área, é muito importante que seu site tenha uma estrutura de SEO on-page bem trabalhada, além oferecer uma cobertura recorrente e factual.
Otimize seu site para celulares
Em novembro de 2016, o Google anunciou uma atualização de indexação para dispositivos móveis. O comunicado ocorreu em um momento no qual as pesquisas feitas pelo celular ultrapassaram as realizadas via desktop.
Assim, sites responsivos e amigáveis para o celular passaram a ser considerados mais aptos a conquistarem as melhores posições. É o que chamamos de Mobile First.
Para acompanhar essa demanda, leve em consideração que a indexação para dispositivos móveis está em pleno desenvolvimento. Quando precisar, você checagens por meio de uma ferramenta chamada Google Search Console.
Para manter os seus sites em versões mobile ou formato responsivo, é essencial que jornalistas e editores andem de mãos dadas com desenvolvedores e profissionais responsáveis pela tecnologia
Uma dica importante: nem sempre o profissional de conteúdo ou SEO será o responsável pelas implementações tecnológicas. O que interessa é saber quais itens são fundamentais para que um site possa ser considerado como otimizado para o Google.
Web Stories como Estratégia de SEO
Em 2019, o Google lançou o AMP Stories, um formato de entregas de notícias visualmente ricas que podem ser avançadas pelo toque. Esse recurso é bem semelhante aos Stories do Instagram.
O resultado visual do AMP Stories, ao ser aplicado em um site, se parece com o que se vê no link abaixo - o a experiência será muito mais legal ser você acessar do celular:
O diferencial dos stories do Google é que eles não desaparecem após um determinado período de tempo. Vale reforçar que, normalmente, quem deseja trabalhar com esse formato deve valorizar vídeos e imagens.
Como criar um Web Stories
Para criar um AMP Stories você precisa seguir alguns passos e usar códigos. Nesse caso, vale a pena contar com a ajuda de um desenvolvedor.
Para nossa alegria, o Google fez parte do trabalho e fornece um padrão de códigos abertos que podemos editar e colar. Para ter acesso, basta acessar este link:
De forma geral, para executar projetos em AMP Stories você vai precisar:
- Conhecimento básico de HTML, CSS e JavaScript
- Uma compreensão básica dos principais conceitos do AMP
- Um navegador da sua escolha
- Um editor de texto à escolha
- Em seguida, acesse este passo a passo.
Plugin para wordpress: Google Word Stories
O Wordpress é um dos CMS (Sistema de gerenciamento de conteúdo) mais populares para a construção de sites. Uma das suas grandes vantagens é a facilidade que oferece para pessoas leigas realizarem ajustes on-page devido à simplicidade da instalação de plugins.
Os plugins funcionam como pequenos módulos que são inseridos no site para executar uma determinada função, sem que haja a necessidade de saber programar.
O Google anunciou que desenvolveu um plugin para o Wordpress que tem o objetivo de ajudar os produtores de conteúdo a utilizarem os recursos do Web Stories.
Fique de olho!
Otimize cada página de conteúdo
Muitos ainda acreditam que atualizar uma notícia para SEO é apenas inserir algumas palavras-chave estratégicas. Mas a verdade é que conseguir as melhores posições no Google exige um esforço maior. Já comentamos sobre os fatores onpage que devem trabalhados dentro do site. Neste tópico, abordaremos de forma mais específica alguns fatores onpage que devem ser trabalhados dentro de uma página.
Títulos e manchetes
Escrever títulos com foco em SEO exige ir além de apenas redigir um bom texto. É importante pensar em como o usuário irá encontrar a sua notícia. Quais termos ele ou ela costuma buscar para informar-se sobre o assunto que você está publicando?
A partir desse ponto, tente inserir de forma natural as palavras-chave de busca utilizadas pelo seu leitor no título ou manchete.
URL
A maior parte dos jornalistas ainda não está habituada a observar pequenos detalhes técnicos ao concluírem a redação de uma notícia. A tendência é focar apenas na qualidade do texto.
Entretanto, para os jornalistas que desejam que seus conteúdos sejam encontrados no Google, a revisão também precisa passar pelas URLs. De forma geral, a URL gerada pela página tende a ser semelhante ao título que você criou para a notícia, o que pode gerar URLs bem grandes.
De forma geral, o Google tem se mostrado mais apto a valorizar URLs mais curtas. Por isso, antes de publicar, tente criar uma URL mais direta e concisa.
ATENÇÃO
A edição da URL deve ser realizada antes da publicação da notícia. Caso alguma modificação seja feita posteriormente, você pode mudar o endereço da URL da sua matéria e fazer com que o seu conteúdo não seja encontrado.
Se decidir fazer essas modificações, tenha certeza de que os redirecionamentos serão realizados da forma correta.
Title (título) e meta description
O title, também chamado de título, e a meta description são marcações HTML que fazemos no conteúdo e que irão definir como a informação aparecerá nas página de resultados de busca do Google.
Quando você não se preocupa em configurar seu title e meta description, os mecanismos de busca fazem essa seleção automaticamente. Quando não editado, de forma geral, o title é extraído do título e a meta description é extraída de uma parte aleatória do seu conteúdo.
Foque na edição prévia desses dois elementos. É importante que o title tenha a principal palavra-chave usada pelos seus leitores quando buscam pelo assunto que você está abordando.
Além disso, apesar da meta description não ser um fator de ranqueamento considerado pelo Google, ela pode ser fundamental na decisão do usuário em clicar ou não no seu conteúdo.
Tanto para o title quanto para a meta description há um limite de caracteres a serem utilizados. Atualmente, o title deve ter menos de 60 caracteres e a meta description não deve passar dos 156 caracteres. De tempos em tempos, o Google modifica esses valores, por isso, recomendamos que sempre verifique essa informação.
Alt text das imagens
Quando você insere uma imagem na sua matéria, existe um atributo chamado "alt text" (texto alternativo) que deve ser observado com atenção. Como os robôs do Google ainda não fazem uma leitura muito precisa de imagens, eles utilizam o alt text para identificá-las.
Esse fato faz com que seja fundamental nomear a sua imagem corretamente e não com 'IMG001', 'IMG002'. Ao subir uma imagem, não se esqueça também de creditar o fotógrafo.
Além disso, as descrições feitas no alt text são muito importantes para as pessoas com deficiência visual. O texto inserido neste campo é usado como referência para que elas saibam sobre o que se refere a imagem. Você pode escrever por exemplo algo como: "Uma mulher sentada em uma cadeira vermelha com um notebook preto no colo, navegando pela internet."
Para saber mais sobre otimização de imagens no SEO, confira nosso artigo:
Organize categorias e tags
Antes de falarmos sobre as otimizações de SEO que podem ser feitas pelos jornalistas, é importante entender a diferença entre categorias e tags.
- Categorias: correspondem a um amplo agrupamento de postagens. No caso dos veículos de notícia, podem ser comparadas às editorias. As categorias existem para ajudar a identificar o que realmente é o seu blog ou site e, assim, guiar os seus leitores para o tipo certo de conteúdo. As categorias são hierárquicas e também podem ser subdivididas em subcategorias.
- Tags: tendem a destacar detalhes específicos da sua postagem ou matéria. As tags não são hierárquicas e, por isso, são consideradas como elementos independentes dentro do site.
Como exemplo, podemos usar
- Economia (categoria)
- Mercado financeiro (subcategoria)
- Ações (Tag)
- Renda fixa (Tag)
- Mercado financeiro (subcategoria)
Um erro muito comum cometido por jornalistas e produtores de conteúdo é definir categorias e tags aleatoriamente dentro de um site. Isso pode fazer que seus conteúdos comecem a competir entre si, o que chamamos de canibalização de palavras-chave.
Faça um planejamento e crie um padrão para tags e categorias. Caso esteja em dúvida sobre quais tags utilizar, prefira não usá-las.
Use o protocolo HTTPS
Desde 2014, o Google adotou o protocolo HTTPS (Hyper Text Transfer Protocol Secure) como um fator de ranqueamento.
Mas o que o que é o HTTPS?
O HTTPs é um protocolo de segurança que permite a troca de informação de um site com o servidor. A indicação deste protocolo pode ser vista na barra de endereço dos sites por meio de um desenho de cadeado.
Em alguns casos você verá um cadeado, em outros não. Quando você não encontrar esse cadeado, no lugar do HTTPS estará o HTTP, que era bem mais comum até bem pouco tempo atrás.
O Google valoriza os sites que possuem o HTTPS porque eles oferecem segurança ao usuários, principalmente quando compartilham dados pessoais, como os dados de cartão de crédito, por exemplo.
Caso o seu site não tenha o HTTPS, você poderá instalá-lo. Verifique se seu servidor de hospedagem oferece o recurso gratuitamente. Caso não, é possível providenciar certificados gratuitos por meio de plataformas como o Let's Encrypt.
Faça a linkagem interna das páginas do seu site
Quando falamos de links internos, estamos nos referindo a links que apontam para outras páginas do mesmo site. Os links internos colaboram para estabelecer a arquitetura do site e aprimorar sua navegabilidade.
Lembra-se de que no item 2 falamos sobre as visitas que os robôs do Google fazem ao nosso site? As linkagens internas facilitam a navegação desses crawlers. Dizemos que uma página está "órfã" quando ela não recebe e nem envia links para as outras páginas do mesmo site.
Texto-âncora
Ao realizar qualquer tipo de linkagem, você seleciona uma palavra ou expressão para receber o link. Este termo é o que chamamos de "texto-âncora" ou "anchor text".
Cuide para selecionar textos-âncora que ofereçam uma noção do tópico que você deseja referenciar. Além disso, na medida do possível, utilize variações de textos-âncoras, evitando trabalhar sempre com as palavras-chave exatas.
Em nosso artigo Mitos do Link Building falamos mais sobre a utilização do texto-âncora:
Trabalhe o link building e os backlinks de qualidade
Jornalistas e sites de notícias geralmente oferecem muita resistência em inserir links para outros sites em seus textos. Entretanto, isso não deveria ser um problema, já que o seu site e a sua matéria também vão precisar de backlinks para melhorar o posicionamento no Google.
Se houver um link relevante que agregue valor aos leitores, por que não incluí-lo? Dessa, maneira você também poderá contribuir com a autoridade de outros sites. O Google enxerga os links de um site para outro como votos de confiança.
Por isso, você também deverá trabalhar para receber links de outros sites com boa autoridade de domínio. Divulgar a sua notícia é fundamental para que esse processo ocorra de forma natural e espontânea.
Leia nosso artigo sobre como obter backlinks de qualidade.
Links dofollow, nofollow, sponsored e UGC
Um detalhe importante deve ser reforçado: links também possuem atributos e os mais conhecidos são dofollow, nofollow, sponsored e UGC. Esses atributos servem para o Google filtrar os backlinks naturais dos backlinks pagos.
Para entender mais sobre atributos de links, leia nosso artigo aqui:
Caso o Google considerasse qualquer tipo de link para avaliar a autoridade de um site, bastaria investir em banners de anúncios e conteúdos com links pagos para que um site conseguisse um bom ranqueamento. Mas não é o que ocorre.
Por isso, quando queremos indicar para o Google que um link não é natural ou que estamos trabalhando uma linkagem que envolve uma publicidade, precisamos inserir o atributo "nofollow" ou "sponsored", o que pode ser feito no código HTML, como no exemplo abaixo:
<a href="http://www.example.com" rel="nofollow">Example</a>
<a href="http://www.example.com" rel="sponsored">Example</a>
Conclusão
Fazer SEO é muito mais do que realizar uma pesquisa de palavras-chave e inseri-las ao longo de um texto. Boa parte dos jornalistas ainda pensa que a função da aplicação do SEO é de responsabilidade dos desenvolvedores ou profissionais ligados à tecnologia, o que não é verdade.
Este pensamento representa não só uma limitação como também a perda de uma oportunidade de ampliação do foco da profissão. Jornalistas e produtores de conteúdo que se dedicam a entender e a aplicar os conceitos de SEO conseguem não só maior projeção dos seus conteúdos como melhores oportunidades no mercado de trabalho.
Para sites e veículos de notícias, também é fundamental a presença de profissionais que estejam preparados para monitorar e pensar estratégias de SEO.
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